segunda-feira, 26 de maio de 2014

Reportagem divulgada no Fantástico repercute na Câmara de Vereadores

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Baseando-se numa reportagem do programa Fantástico, divulgada no último domingo, o vereador José Carneiro Rocha (PSL) levou à tribuna da Casa da Cidadania, na manhã desta segunda-feira (26), um debate sobre a situação “caótica” que está a saúde pública no Brasil, em especial em Feira de Santana.
Segundo ele, a referida matéria,  mostra que no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) falta leito, médicos e medicamentos. “Sabemos das dificuldades da população que precisa de um atendimento no Clériston Andrade. Lá temos equipamentos encaixotados. O que está acontecendo em nosso país é falta de respeito com a nossa população”, disse Carneiro.
Conforme a matéria, em 85% dos hospitais visitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), os administradores disseram que a estrutura física das unidades não era adequada. E em 77% dos hospitais falta algum tipo de equipamento. Em 23%, eles não foram instalados, como no Hospital Geral Clériston Andrade, onde “há um tomógrafo, que custa em torno de um milhão de reais, que está encaixotado no corredor, segundo a reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo”, reclamou o edil.
Ele informou também sobre situações de descaso em outros municípios brasileiros. “Em Cuiabá não tem médico na UTI. Têm pacientes morrendo por falta desses profissionais”, disse José Carneiro.
Ele contou que na capital do Mato Grosso, de acordo com a matéria jornalística, um médico disse que recebe orientações do hospital para mentir sobre a hora da morte do paciente, para que a família não desconfie que o óbito ocorre num plantão sem médico. “No entanto, o médico afirmou que não poderia mudar o horário do óbito, porque isso foge ao seu compromisso como profissional de saúde”.
Indignado, José Carneiro declarou que “isto mostra que o caos na saúde não está só em Feira, mas em todo o Brasil. A situação não é boa em todo o país”, observa.
Ele descreveu a dificuldade que a população tem para marcação de consultas com especialistas e realização de  exames. “A precariedade não fica apenas no Hospital Clériston Andrade. Temos problemas também no serviço de saúde prestado pelo Governo Municipal. Temos que se lembrar das dificuldades que o feirense tem em marcar uma consulta ou realizar exames. Hoje, a pessoa espera  seis meses para conseguir fazer uma tomografia. Outra dificuldade é marcar consulta com um cardiologista e um endocrinologista. A saúde precisa melhorar muito”, afirmou.

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