segunda-feira, 26 de maio de 2014

Rodoviários e Setps entram em acordo, parte da categoria não aceita

Rodoviários em Salvador (Foto: Henrique Mendes/G1)

A direção do Sindicato dos Rodoviários diz que entrou em acordo com donos das empresas de ônibus de Salvador, na tarde desta segunda-feira (26). Ambos afirmam que aprovaram a proposta da Superintendência do trabalho e Emprego (SRTE). Entretanto, há uma parte dos rodoviários que rejeita a proposta e declara que a paralisação continua confirmada para terça-feira (27). De acordo com o vice-presidente do sindicato, Fábio Primo, a greve da categoria foi suspensa.
A proposta mediada pelo SRTE garante reajuste salarial de 9%, incidindo sobre o tíquete refeição e todas as cláusulas econômicas; jornada de trabalho de sete horas com intervalos de 20 minutos; e comprometimento das empresas de não discriminar o trabalho feminino nas suas áreas operacionais.
Os motoristas de ônibus de Salvador que não aceitam o acordo pararam vários coletivos no meio da rua e travaram o trânsito na Sete Portas, em frente ao Sindicato dos Eletricitários do Estado da Bahia (Sinergia), local onde estava marcada a assembleia da categoria para a tarde desta segunda-feira. As estações Pirajá e Mussurunga também tiveram a circulação de ônibus suspensas durante a tarde.
um rodoviário que liderava o movimento na sede do Sinergia, que contestava a informação do sindicato, afirmou que não tinha havido votação por parte deles.
"O presidente do sindicato chegou, conversou com a diretoria sindical e vetou a subida dos rodoviários. Achávamos que eles iriam descer para apresentar as propostas, mas não. Saíram daqui escoltados, com segurança", afirmou o rodoviário Carlos Alberto.
A diretoria do sindicato negou a informação, dizendo que a assembleia ocorreu no horário marcado, às 15h, e houve uma aprovação das propostas da SRTE. O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Fábio Primo, disse que tem registro da assembleia realizada, e poderia comprovar a realização por meio de fotos e ata do encontro. Ele chamou de "minoria" os trabalhadores que disseram que não participaram da votação e que discordam da aprovação dos itens.
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