sexta-feira, 9 de maio de 2014

Incidência de sífilis congênita em Feira de Santana dobrou no ano passado

Reprodução/ Secom

Com 52 casos de sífilis congênita registrados em 2013, o índice da doença dobrou no município. Os dados da técnica Isabela Santos, da Universidade Estadual de Feira de Santana, foram apresentados durante o encontro de capacitação promovido pela Vigilância Epidemiológica na tarde desta quinta-feira, 8, no auditório Dr. João Batista Cerqueira, da Secretaria Municipal de Saúde. O evento teve como público profissionais de saúde e estudantes do setor.
 
A pesquisa também constatou 109 casos da doença no período entre 2008 e 2012. A sífilis congênita é transmitida da mãe para o filho durante a gestação em mulheres não tratadas ou tratadas inadequadamente. A preocupação da Vigilância Epidemiológica é descobrir possíveis falhas, particularmente na atenção ao pré-natal, visando acabar com a cadeia de transmissão responsável pela expansão da sífilis.
             
A enfermeira referênica, Maricélia Maia de Lima, da  vigilância epidemiológica alerta: "qualquer lesão genital no homem ou na mulher tem chance de ser sífilis”. A sífilis é conhecida há mais de um século e tem métodos de diagnóstico e tratamento de baixo custo. Medidas relativamente simples e eficazes, podem solucionar o problema, mas precisam ser adotadas no tempo oportuno.
             
Para vencer o desafio, a SMS, Vigilância Epidemiológica, maternidades, Hospital Geral Clériston Andrade, Atenção Básica e equipes do setor de DST/AIDS estão elaborando estratégias de combate com a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com os pacientes. A medida  visa reforçar as ações para o diagnóstico, o  tratamento e a prevenção da sífilis congênita e em gestantes, e assim evitar os casos não tratados ou tratados de forma inadequada.  

As informações são da Secom.

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