Cerca de três mil trabalhadores Sem-Terra acamparam, na manhã desta quinta-feira (8), na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Salvador. O grupo pede uma reunião com o governo para discutir a pauta de reivindicações, que segundo os líderes do movimento, foi entregue na segunda-feira (5).
De acordo com informações dos trabalhadores, eles querem a reestruturação dos assentamentos; construção de 13 escolas e reforma de outras; abertura de "aguadas", que são poços para abastecimento de água nos assentamentos; e reivindicam ainda uma resposta do governo sobre a morte de um trabalhador em abril do ano passado.
Caminhada
Integrantes do movimento fizeram uma marcha na manhã desta quinta-feira, na BA-099, sentido Salvador. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o grupo deixou um ginásio de esportes em Lauro de Freitas, na região metropolitana, e seguiu pela Avenida Paralela.
Os integrantes do MST ocuparam uma parte da via e deixaram o trânsito lento na BA-099, no sentido capital baiana.
O grupo já havia realizado caminhadas na terça-feira (6) e na quarta-feira (7).
Na terça-feira, o deputado Valmir Assunção, líder do MST na Bahia, informou que as reivindicações principais da marcha são a apuração do assassinato de Fábio Santos, dirigente morto em 2 de abril de 2013, na cidade de Iguaí, e para pressionar o governo federal no andamento da reforma agrária.
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